Almas Desesperadas歌词由SEU BARBOSA&Gus Beats演唱,出自专辑《Almas Desesperadas》,下面是《Almas Desesperadas》完整版歌词!
Almas Desesperadas歌词完整版
Mais uma madrugada que a mente não descansa.
A noite é uma criança, por isso chora tanto.
Sequência de tragadas para ver se o tempo avança.
A mente como uma dança movida pelo encanto.
Porém sigo tentando, os olhos vão fechando.
Imagens são criadas, novamente perco o sono.
Repito que não posso dormir pensando nisso.
Portais que pelo visto me jogaram algum feitiço.
Me levam quase sempre para o mesmo lugar,
Em lugares diferentes só para variar.
Mudando o universo ou o lugar no espaço,
São sempre os mesmos rostos com sempre os mesmos traços.
Perdido dentro de mim tentando me reencontrar,
Mudando o velho discurso, mentiras que irei contar.
Sem forças até mesmo para cantar isso daqui
Brigando comigo mesmo tentando me extorquir
Se não botar para fora
Os versos que decoro
Do Rio estige afora
A caronte eu imploro:
Nada de dracmas no bolso, só uma corda no pescoço
Fora os gritos que eu ouço no fundo desse poço.
Catalepsia? Certeza, estou acordado.
Por que eu não me mexo?
Meu corpo acovardado!
O que se aproxima não pode me ferir
Mas quem que quer ficar somente para descobrir
O quê que é verdade e o quê que é falácia?
Nas adversidades aprendemos sobre audácia.
O quê que é verdade? Ninguém sabe (ninguém sabe)
Ninguém sabe (ninguém sabe)
Ninguém sabe (ninguém sabe)
Ninguém sabe, ninguém sabe, ninguém sabe, ninguém sabe.
Deixai toda esperança vós que entrais
A frase entalhada na proa desse cais
Esse é o mundo dos vivos, mortos, desesperados,
Almas arrependidas e sonhos assassinados
O barqueiro me observa sabendo que eu tentaria
Lutar contra a sentença que o destino selaria
Prometo te pagar meu velho guia tão bondoso,
Mesmo usando o sangue de um povo indecoroso
As moedas que eu devo ter para poder comer
Farei delas matéria de discurso do prazer
Falar sobre a venda feita com fios de ouro
Que serve para cobrir olhos de seres invejosos
Vivendo de migalhas para te dar um óbolo
Que é mais do que juntaram então não puxa-lhes o lóbulo
Perdoai-vos porque ninguém sabia o preço exato
Da dívida herdada para chegar ao outro lado
Nem eu mesmo sabia e por isso que barganho
Aceite minha proposta mesmo vinda dum estranho
Caronte, por favor!
Caronte olhou pra mim e não acreditou
Mas achou curioso as palavras que escutou
Soltou o velho remo, colocou a mão no queixo
Celaria o contrato em troca de um beijo
Ó dona da morte tenho que recusar
Assim fez Iscariotes para o homem acusar
Ele me disse, filho, não beijarás a mim
Mas a todos aqueles que me pagarão no fim
Não te preocupes com o que será de cada uma delas
Mas sempre que se forem acendaas uma vela
Eu as guiarei até a luz do farol
Que ditará o caminho que deixares a prol
Dessas almas desesperadas
Almas Desesperadas
Almas
Almas
Almas
Almas Desesperadas (almas)
Almas Desesperadas (almas)
Almas
Almas
Almas