Corpo Intruso歌词由Billy Saga演唱,出自专辑《Corpo Intruso》,下面是《Corpo Intruso》完整版歌词!
Corpo Intruso歌词完整版
A negação de uma parte da humanidade é sacrifício
Exercida desde antes do milagre do solstício
Um desperdício da condição natural
De uma parcela que ao me excluir se afirma universal
O bem o mal, o gordo o magro,
o alto e o baixo, o forte o fraco em pé ou sentado
São rótulos que mal usados negam independência
Causando entraves bem mais graves que a deficiência
Inteligência emocional pra não perder a linha
Pois inclusão só no discurso é ladainha
Então eu faço a minha, quebro a caixa, ressignifico
É magnifico que pro sistema eu sou atípico
Stéreo – tipo, eu aprendi a ser diferente
Agora já era, nova era, eu vou bater de frente
Com as barreiras que tentarem me impedir
Vou grafitar, dinamitar vou implodir
Cada atitude sua que me discrimina
Cada olhar seu naipe muralha da china
Por que o poder que nos oprime já não é externo
Nem vem de cima e sim de dentro, o nosso próprio inferno
Existencial estruturado em padrões
Voluntários capachos de um rol de opressões
Midiáticas da sociedade do espetáculo
O abraço do chacal esmaga com vários tentáculos (sinal globo)
Mas vim meter fogo na sua carapuça
E vomitar verdades em sua própria fuça
Desrespeitar limites, confrontar o sistema
Manifestar revoltas, vim causar problema
A hegemonia bípede, agora está fadada
A roda da cadeira na sua unha encravada
Linha de frente incômodo ser eu só tanta gente
Vou te prender no labirinto da minha mente
Sua soberania me causava medo
Mas eu matei, exorcizei, sentei o dedo
No centro da ferida de toda a esquisitice
Sai pelado passeando com Zuleika Brit
Grafitei calçadas de ruas onde nascia arruda
Tags subliminares contra auto ajuda
E do fundo do abismo os normais me olharam confusos
Eu que estava no topo, logo eu, um corpo intruso
Um incomodo, uma desordem, um estrangeiro
Um fora do contexto mesmo entre os maloqueiro
Estranho feio e frágil, um obtuso
Profano não colonizado, um corpo intruso
A sua piedade estéril não soa verdade
Nunca gerou o menor ato de humanidade
Eu que perdi o jogo então criei a própria regra
Eu que lidei com a solidão das minhas próprias pernas
Ao não achar saída eu nunca dei entrada
Eu que juntei os cacos da minha alma estilhaçada
Amei minha saudade e fiz dela o meu presente
Contrariei a piedade de toda essa gente
Calçada se tornou um muro então postei na rede
Acionei os grafiteiros pois sem rampa ela é parede
Eu suportei os golpes, eu nunca desisti
Fiquei de pé e muitos torciam pra eu cair
E mesmo com os sonhos quebrados em pedaços
Realizei o maior sonho, minha filha em meus braços
Sou diferente mas é pra fazer a diferença
Eu vou sorrir, vou caçoar, sou resistência
Vim pra honrar toda essa minha anomalia
Vendo o mundo sucumbir na hipocrisia
Vou seguir da minha maneira na minha cadeira
Rimar para permeabilizar cada fronteira
Vou rir da sua hierarquia de capacidades
Que é incapaz de refletir as minhas verdades
Não interage e pressupõe passividade
Inclusão que exclui, isola e é maldade
Os nossos ídolos ainda são os mesmos
Pedindo esmola nos faróis dessa cidade
Makiavélico ironizo a dificuldade
Fazendo dela a minha oportunidade
Sua soberania me causava medo
Mas eu matei, exorcizei, sentei o dedo
No centro da ferida de toda a esquisitice
Sai pelado na chuva, com Zuleika Brit
Grafitei calçadas de ruas onde nascia arruda
Mensagens subliminares contra auto ajuda
E do fundo do abismo os normais me olharam confusos
Eu que estava no topo logo eu, um corpo intruso