Lágrimas de Sangue歌词由Valdeck Almeida de Jesus演唱,出自专辑《Lágrimas de Sangue》,下面是《Lágrimas de Sangue》完整版歌词!
Lágrimas de Sangue歌词完整版
Lágrimas de Sangue (Mangue Beat da Roça)
(Verso 1)
No fundo do quintal, onde o silêncio assombra,
Um porco escolhe o homem, engordado, perdido na sombra.
Chama ele pra um canto, longe do olhar do povo,
Na roça, onde a lua chora, um ritual tão novo.
(Refrão)
Lágrimas de sangue, na terra da saudade,
O homem vira história, na cruel realidade.
Desse ser se aproveita tudo, menos a maldade,
Lágrimas de sangue, na roça, na cidade.
(Verso 2)
Com faca amolada, marreta na mão,
Cordas pra imobilizar, no peito, só desolação.
Água fervente espera, na vasilha, o destino,
Lágrimas na terra seca, um ato tão divino.
(Refrão)
Lágrimas de sangue, na terra da saudade,
O homem vira história, na cruel realidade.
Desse ser se aproveita tudo, menos a maldade,
Lágrimas de sangue, na roça, na cidade.
(Ponte)
Marretada no miolo, o grito abafado,
Sangra a carótida, na bacia, o traçado.
Banho de água quente, pelos se vão,
A lâmina afiada, na carne, a canção.
(Verso 3)
Barriga aberta, miúdos ao vento,
Esfola o toucinho, corta o sofrimento.
Pés e mãos se vão, desossa o coração,
Orelhas, nariz, a vida em descompasso e canção.
(Refrão)
Lágrimas de sangue, na terra da saudade,
O homem vira história, na cruel realidade.
Desse ser se aproveita tudo, menos a maldade,
Lágrimas de sangue, na roça, na cidade.
(Final)
Na roça, a lua chora, o porco sorri,
O homem se vai, em triste frenesi.
Lágrimas de sangue, um ciclo sem fim,
Na roça, na vida, o começo e o fim.
(Coda)
Desse ser se aproveita tudo, menos a maldade,
Lágrimas de sangue, ecoam na eternidade.