Costura歌词由Pólvora Poética演唱,出自专辑《Antologia Poética》,下面是《Costura》完整版歌词!
Costura歌词完整版
Boa costureira especialista em bordados
Gosta de bordar pra quem vive ao lado
Borda fronhas, cobertas e travesseiros.
Com muito amor e nunca por dinheiro
Desde panos de pratos a vestidos finos
Quer ser mãe de uma menina e um menino
Mas pobre dessa meiga costureira
Que sempre costurou a vida inteira
Ter um marido que a enche de lamentos
Obrigando-lhe a fazer longos remendos
Ela fechava os olhos pros erros do marido
Dando ponto por ponto deixando escondido
Aquele coração ferido e por ele rasgado
Todo aquele amor fino agora em trapos
Continua pregando os botões do paletó
Tantas decepções se sentindo tão só
E como é difícil costurar assim em prantos
As mãos tremem e a agulha vive espetando
Mãos feridas pelas linhas de costura
Não reclama, pois sabe que a vida é dura.
O marido sujava o seu coração
O mais lindo tecido usado de pano de chão
Manchado de café com marcas de cigarro
Nunca era elogiada e o marido tirava sarro
Era usada, amassada e jogada de cá pra lá.
Como toalha de banho que serve pra enxugar
Enxugar o suor daquele homem imundo
Nunca reclamava nem por um segundo
Às vezes era uma simples toalha de mesa
Servindo pra segurar migalhas e cerveja
Nos melhores dias era uma camisa formal
Usada para o encontro no domingo causal
Às vezes sua lagrima encharca o tecido
E é colocado no varal depois de ser torcido
Quem diria que sua vida seria uma desgraça
Que acabaria sendo consumida pelas traças
No fim de tudo se tornou um lençol fúnebre
Que encobre o corpo da visão dos abutres